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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Para alguém muito especial

Foi assim, em uma noite qualquer, que te conheci. No inicio nada em você me atraiu, falava por falar, um simples Oi era tudo que nos dávamos, mas depois de um tempo, você com sua sinceridade foi me conquistando aos poucos,e, quando percebi, por você já tinha criado uma imensa amizade;  amizade essa que já me fazia falta nos dias em que não te encontrava.  Depois de algum tempo percebi que por você estava completamente apaixonada, dificil acreditar, mas era verdade... estava apaixonada... seu sorriso, sua voz, tudo aquilo me conquistava cada vez mais, nunca tinha te visto assim, mas quando conversávamos parecia tão real que acreditava que você estava ali comigo.Era paixão,respeito,admiração o que sentia por você, mas voce foi se distanciando depois de ter dito coisas que me encheram  de ilusões.(boba). Mesmo assim minha paixão por você continuava, contava os minutos pra conversar  com você, e, o que parecia distante, na hora estava tão perto. Todas a noites pensava em você sem parar, sonhava e fazia planos, planos esses que um dia seria realizado, mas quanto mais pensava que estava perto o dia de te ter, mais longe estava, e isso me deixava triste, mas após conversar com você, abri meu coração timidamente,nem sei se vc entendeu ou fingiu não entender. Você com uma simples palavra acalmava todo aquele aperto em meu peito. Ainda lembro daqueles instantes em  que conversávamos e parecia que nunca tinha ouvido palavras tão doces de alguem. Cheguei a que pensar que vc sentia alguma coisa por mim, mas tudo não passou de coisas que eu queria era ouvir. Meu medo sempre foi te perder,mas como, se nunca o tive? Rezava todas as noite para que Deus nunca acabasse com todo aquele amor que finalmente havia surgido na minha vida.Não poderia dar certo mesmo, também como poderia?  Um amor do nada pudesse ser tão real assim, mas era verdadeiro e puro tudo sentia. Ficava triste e ainda fico, cada vez que não encontrava mais suas palavras. Era apenas um conto de fadas,o meu conto de fadas,e você, com suas gentis palavras me dizia que eu ainda tinha um grande caminho pela frente, mas não entendia que esse era um caminho que eu só queria seguir com você. Te esperei, esperaria o tempo que precisasse para ficar com você.Acho que nunca deixei de te esperar, cada dia que passava para mim era uma tortura, mas só de saber que vc estava ali,para mim já era um alivio.Mas o tempo,a saudade ou mesmo o destino te levariam pra sempre,isso eu sabia. Para mim era tão dificil te perder,se nunca o tive.Mas sei que foi de vez e pra sempre.Hoje pergunto porque me permiti sentir tudo isso, era eu quem te amava, alias te amo, um amor q nunca sentirei por ninguém. Por alguém posso me apaixonar, me envolver,  mas nunca amar como amei e amo você. Hoje me vejo aqui sozinha, sem ninguém pra conversar, pra me ouvir, e a única forma que tenho para acalmar isso que sinto é escrevendo, você pode até ler, mas sei tb que talvez nunca venha saber que tudo isso pertencia somente a vc. Um dia sei que vou te encontrar, não sei onde nem como, a única certeza q tenho é que esse amor não acabou.

domingo, 28 de novembro de 2010

Mensagem lida na formatura do Curso de Medicina da PUC-PR /2010.

 

Mensagem lida na formatura do Curso de Medicina da PUC-PR /2010.

 
Boa noite a todos!
Hoje estou aqui para prestar uma homenagem ao primeiro, maior e melhor médico da história da humanidade!
Deus é esse médico, o médico dos médicos, e o mais excelente conhecedor do corpo humano. Todas as células e tecidos, órgãos e sistemas, foram arquitetados por Ele, e Ele entende e conhece a sua criação melhor do que todos.
Que médico mais excelente poderia existir?
Deus é o primeiro cirurgião da história. A primeira operação? Uma toracoplastia, quando Deus retirou uma das costelas de Adão e dela formou a mulher.
Ele também é o primeiro Anestesista, porque antes de retirar aquela costela fez um profundo sono cair sobre o homem.
Deus é o melhor Obstetra especialista em fertilização que já existiu! Pois concedeu filhos a Sara, uma mulher que além de estéril, já estava na menopausa havia muito tempo!
Jesus, o filho de Deus, que com Ele é um só, é o primeiro pediatra da história, pois disse: “Deixem vir a mim as crianças, porque delas é o reino de Deus!”
Ele também é o maior reumatologista, pois curou um homem que tinha uma mão ressequida, ou, tecnicamente uma osteoartrite das articulações interfalangeanas.
Jesus é o primeiro oftalmologista. Relatou em Jerusalém, o primeiro caso de cura em dois cegos de nascença.
Ele também é o primeiro emergencista a realizar, literalmente, uma ressuscitação cardio-pulmonar bem sucedida, quando usou como desfibrilador as suas palavras ao dizer: “Lázaro, vem para fora!”, e pelo poder delas, ressuscitou seu amigo que já havia falecido havia 4 dias.
Ele é o melhor otorrinolaringologista, pois devolveu a audição a um surdo. Seu tratamento? O poder de seu amor.
Jesus também é o maior psiquiatra da história, pois há mais de 2 mil anos curou um jovem com graves distúrbios do pensamento e do comportamento!
Deus também é o melhor ortopedista que já existiu, pois juntou um monte de ossos secos em novas articulações e deles fez um grande exército de homens. Sem contar quando ele disse a um homem coxo: “Levanta, toma a tua maca e anda!”, e o homem andou! O tratamento ortopédico de quadril mais efetivo já relatado na história!
A primeira evidência científica sobre a hanseníase está na Bíblia! E Jesus é o dermatologista mais sábio da história, pois curou instantaneamente 10 homens que sofriam desta doença.
Ele também é o primeiro hematologista, pois com apenas um toque curou a coagulopatia de uma mulher que sofria de hemorragia havia mais de 12 anos e que tinha gastado todo o seu dinheiro com outros médicos em tratamentos sem sucesso.
Jesus é ainda, o maior doador de sangue do mundo. Seu tipo sanguíneo? O negativo, ou, doador universal, pois nesta transfusão, Ele, ofereceu o seu próprio sangue, o sangue de um homem sem pecado algum, por todas as pessoas que tinham sobre si a condenação de seus erros, e assim, através da sua morte na cruz e de sua ressurreição, deu a todos os que o recebem, o poder de se tornarem filhos de Deus! E para ter este grande presente, que é a salvação, não é necessário FAZER nada, apenas crer e receber!
O bom médico é aquele que dá a sua vida pelos seus pacientes!  Ele fez isso por nós!
Ele é um médico que não cobra pelos seus serviços, porque o presente GRATUITO de Deus é a vida eterna!
No seu consultório não há filas, não é necessário marcar consulta e nem esperar para ser atendido, pelo contrário, Ele já está à porta e bate, e aquele que abrir a seu coração para Ele, Ele entrará e fará uma grande festa! Não é necessário ter plano de saúde ou convênio, basta você querer e pedir! O tratamento que ele oferece é mais do que a cura de uma doença física, é uma vida de paz e alegria aqui na terra e mais uma eternidade inteira ao seu lado no céu!
O médico dos médicos está convidando você hoje para se tornar um paciente dele, e receber esta salvação e constatar que o tratamento que Ele oferece é exatamente o que você precisa para viver!
Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode ir até Deus a não ser por Ele.
Seu nome é Jesus.

A este médico seja hoje o nosso aplauso e a nossa sincera gratidão!

sábado, 27 de novembro de 2010

Marcas morais

Marcas morais



O ser humano, ao comprometer-se perante as leis divinas, fica assinalado por marcas que se lhe fixam, difíceis de ser removidas, mesmo quando superados os equívocos e integrado no conceito harmônico da sociedade, como permanente advertência para não mais incidir nos mesmos equívocos
São esses sinais psicológicos que facultaram ao nobre neurologista suíço Jung os estabelecimentos dos arquétipos (marcas antigas), com os quais construiu a sua doutrina libertadora de muitos conflitos e de valiosas outras contribuições para o equilíbrio do Espiritismo na sua aljube carnal
O erro, o vício, o ato criminoso encontram-se carregados de emoções que levam a sua vítima a situações embaraçosas durante muito tempo.
Ansiedade, culpa, medo são algumas das emoções que se manifestam após o comprometimento, assinalando no inconsciente a necessidade da liberação da mácula, mediante a sua diluição que se torna exequível pelas realizações iluminativas que se encontram ao alcance de todo aquele que deseja harmonia e saúde.
Desde o momento que ocorreu a fissão da psique, esquematizando as forças do Bem e do Mal e de todos os fenômenos antípodas, o discernimento passou a sofrer o assédio do ego para permanecer nas posturas cômodas do prazer, sem a indispensável renovação espiritual que faculta a sua diluição no self.
A atração da felicidade promove o esforço do ser para vencer os impulsos ancestrais que se insculpiram no cerne da vida, oferecendo os valores morais para consegui-lo.
Acepção do que é correto e pernicioso proporciona a opção por tudo aquilo que favorece com harmonia, abrindo um imenso elenco de trabalho com as ferramentas do amor, que passa a inspirar o comportamento.
Adquirida a consciência de que somente as ações corretas promovem o Espírito, mesmo quando pratica o erro, sente a náusea da permissividade que se permitiu e aspira pela correção imediata, fortalecendo e favorecendo os propósitos de elevação que se assinala com outras marcas, que expressam dignidade e evolução.
O longo período do primarismo condiciona o ser profundo à repetição das velhas fórmulas, que já não lhes satisfazem, porque havendo conhecido o lado superior do comportamento rico de emoções sem tormentos, não mais se tranquiliza nas atitudes antigas.
De tal forma se expressam esses sentimentos, que eles próprios possuem as forças necessárias para as mudanças, às vezes, assinaladas pelo sacrifício e pela renúncia.
A conversão do sentimento, portanto, ocorre na esfera íntima do ser humano, que passa a descondicionar-se dos hábitos perniciosos, gerando outros, que não são enobrecidos.
Felizes daqueles que podem assinalar-se por marcas que mudam de significado no transcurso da mesma existência.
Quando se pronuncia o nome Judas Iscariotes, logo a marca da traição é a marca mais visível da sua personalidade atormentada, embora muitas ações honestas e saudáveis que foram praticadas antes e depois do ato ignóbil.
Referindo-se a Simão Pedro, o apóstolo Galileu, a marca do negador é acionada rapidamente, apesar da sua posterior entrega total a Jesus até a sua morte estrênua na cruz de cabeça para baixo…
Evocando-se o nome de Maria de Madalena, a sombra da conduta irrefletida e insensata envolve-a, nada obstante a renovação moral que se impôs de tal maneira elevada, que lhe facultou ser a primeira testemunha da ressurreição.
Qualquer referência a João Evangelista e ei-lo identificado como o discípulo amado, em razão da sua afetividade.
Felizmente, alguns deles conseguiram novas marcas defluentes dos esforços de renovação que se transformaram em heroísmo e abnegação.
De igual maneira, qualquer personagem que se tornou célebre ou não no cenário terrestre, permanece assinalada pelo ferrete da alucinação que se permitiu ou pelo sinal de enobrecimento que lhe tipificou a existência.
Essas marcas exteriores também se encontram no psiquismo do indivíduo, muitas vezes, atormentando-o, embora inconscientemente, em especial, quando gera culpa e, por consequência, necessidade de reparação.
De igual maneira, aquelas da elevação moral transformam-se em estímulos, valiosos para o prosseguimento no esforço de autoiluminação.
O ser humano é um conjunto de experiências que lhe formam o caráter, a personalidade, impulsionando-o ao avanço, quando são nobres essas realizações, ou fazendo-o momentaneamente estacionar no sofrimento, na repetição da atividade até liberar-se do conflito culposo.
Essencialmente, é o Espírito que armazena os valores de ordem psíquica necessários ao crescimento interior e a conquista do espaço das oportunidades de bem servir.
Nisso, residem-lhe as conquistas inalienáveis que se transferem de uma existência para outra, favorecendo-o com o enriquecimento interno.
Todos os conflitos, portanto, que afetam ao ser humano, resultam das suas marcas morais que, negativas, aguardam a diluição pelo antídoto dos comportamentos relevantes que mantém, e quando positivas, auxiliando-o na ascensão interior…

* * *

Tem em mente que os teus atos possuem a força de assinalar-te psicologicamente, refletindo na emoção a qualidade das ações perpretadas.
O idealista que supera as condições negativas em que se encontra, obstaculizando-lhe a realização dos anelos que se faz portador, traz as marcas dos tentames anteriores que se concretizaram ou não, mas que lhe constituem motivo básico para a existência.
Os interesses da atualidade, de igual maneira, irão deixar os sinais correspondentes que lhe programarão os comportamentos do futuro.
Assim sendo, permite-te assinalar pelas marcas do Cristo, que são a bondade e o amor, a mansuetude e a caridade, enriquecendo-te de bênçãos de harmonia e de felicidade ainda nesta existência corporal.

                                                     Joanna de Ângelis



Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na tarde de 26 de maio de 2009, em Berlim, Alemanha.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

(Osvaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho

não me impeça de ver o que anseio

que a morte de tudo em que acredito

não me tape os ouvidos e a boca

porque metade de mim é o que eu grito

...mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe

seja linda ainda que tristeza

que o homem que amo seja para sempre amado

mesmo que distante

porque metade de mim é partida

mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo

não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor

apenas respeitadas como a única coisa

que resta a uma mulher inundada de sentimentos

porque metade de mim é o que ouço

mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora

se transforme na calma e na paz que eu mereço

e que essa tensão que me corrói por dentro

seja um dia recompensada

porque metade de mim é o que penso

mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste

e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável

que o espelho reflicta em meu rosto num doce sorriso

que eu me lembro ter dado na infância

porque metade de mim é a lembrança do que fui

a outra metade não sei....

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria

pra me fazer aquietar o espírito

e que o teu silêncio me fale cada vez mais

porque metade de mim é abrigo

mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta

mesmo que ela não saiba

e que ninguém a tente complicar

porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer

porque metade de mim é plateia

e a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada

porque metade de mim é amor...

e a outra metade também.





(Osvaldo Montenegro)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Lula Chamou 70.000.000 de Brasileiros de Burros!!!!!!! REPASSANDO... OLHEM O QUE ESTA MÉDICA ESCREVEU!!!! ! !! eita mulher corajosa! e ainda assinou... Bom dia, Luiz Inácio ! Sabe Luiz, tal como você, também sou de origem humilde. Minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar. Depois, minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa indústria em Bauru ... Estudamos em escola pública. Naquele tempo nem calçado tinha. Ganhava roupas usadas e me sentia uma rainha. Com muito custo estudamos, Luiz Inácio! Desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe também. Com 12 anos comecei a trabalhar fora, como doméstica, depois metalúrgica, até que terminei meu colégio e ingressei numa Universidade Pública. Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava às 4 e ia dormir uma da manhã; tomava vários ônibus. Caminhava muito, comia pouco, vivia para os estudos e, engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e, Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina. Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para as minhas filhas. Hoje sou preceptora em uma Universidade , ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse país... depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais, mas o que se há de fazer. Agora, vem cá: Você é pobre e não teve condição de estudar ? ? ? Não me engana com esse rosário... mas não mesmo... Sua mãe era analfabeta? Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme ia me alfabetizando até aparecer o Mobral - desculpinha esfarrapada essa sua heim??? Eu engoli você esses 8 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas... conheço o Palocci)... e sempre fiquei na minha, quieta porque é um direito seu.... Mas, hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente, chamar a todos os brasileiros de burros e incompetentes, lamento. Mas foi a gota d'água! ... Não julgue os outros por você... não me compare a sua laia ... Sou apolítica, mas sou brasileira e em momento algum o senhor fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá. Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE PARA DECIDIR A ELEIÇÃO, creia, foi a pior frase que você poderia ter dito... Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância, na mesma que você julga que o povo brasileiro tem. Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas... ecoe de Norte ao Sul do País e acorde esse povo que como eu lutou muito para chegar onde está... que como eu, não agüenta mais pagar impostos para o senhor e sua corja gastarem com sabe-se lá o que. Foi mal Luiz Inácio... muito mal mesmo! Uma brasileira. DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS CRM 77.577-SP " O que me preocupa não é o grito dos sem ética, dos sem caráter, dos corruptos, dos sem vergonha. O que me preocupa é o silêncio dos bons".

sábado, 14 de agosto de 2010

PSI/SURAMA: The Corrs - Forgiven, Not Forgotten (Mtv Unplugged) HQ

PSI/SURAMA: The Corrs - Forgiven, Not Forgotten (Mtv Unplugged) HQ Ter ou Não Ter Namorado Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA. Carlos Drummond de Andrade

The Corrs - Forgiven, Not Forgotten (Mtv Unplugged) HQ

Ter ou Não Ter Namorado Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA. Carlos Drummond de Andrade

James Blunt - Same Mistake

Ter ou Não Ter Namorado Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA. Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Papel marchê - João bosco

Ter ou Não Ter Namorado Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA. Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 25 de junho de 2010

"Não desperdice seu tempo Na próxima vez que você tiver que fazer uma tarefa que não lhe agrada, pare antes de começar e mude toda a sua maneira de encará-la. Pense que você estará fazendo o trabalho por Deus, e se o seu amor por Ele é como deveria ser, então você encontrará verdadeira alegria e prazer em executá-lo com perfeição. E mais, você perceberá que sobra tempo para fazer tudo o mais que é preciso fazer. Não desperdice seu tempo tentando se convencer que você não tem tempo e é muito ocupado. Simplesmente vá em frente e faça o que tem que ser feito. Permita que sua vida corra suave e calmamente, sem sensação de pressa. Começando o dia da maneira certa, com o coração cheio de amor e gratidão e a certeza que será um dia ótimo e que tudo vai correr perfeitamente, você vai atrair tudo isso para si mesmo." Ter ou Não Ter Namorado Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas.Difícil porque namorado de verdade é muito raro.Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.Mas namorado, mesmo, é muito difícil.Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção.A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar.Há quem não sabe o gosto de namorar.Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade.Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA. Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 10 de junho de 2010

TER OU NÃO TER NAMORADO

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas.Difícil porque namorado de verdade é muito raro.Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.Mas namorado, mesmo, é muito difícil.Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção.A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar.Há quem não sabe o gosto de namorar.Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade.Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
ENLOU-CRESÇA.
Carlos Drummond de Andrade

O que você deseja?

O que você deseja?: "

Se o que você deseja não te acontece é porque você não quer. O universo não te deixa sem resposta de maneira alguma. Mas a limitação da visão reduzindo o propósito da vida à mera satisfação e conquistas sociais não te deixa ver isso. No caso, a alienação mental é tamanha que você fica impedido de olhar para o coração do eu e ver o que realmente sua alma, e não seu ego, quer. Os desejos do ego jamais vencerão os da alma, pois o ego quer a mentira e a alma quer a verdade. Mas a mentira jamais vencerá. Um jato da Luz no seu coração!!!! Rivaldo de Castro Andrade

(Dinamização Psicossomática)